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Psicoeducação: o que é, como funciona e seus benefícios

Tomar medicação controlada ou não, eis a questão

O que seria o ideal, tomar ou não? Se fizesse essa pergunta para qualquer um, a resposta óbvia seria que preferiria não tomar. Mas para que então tomar medicação controlada? Vejam bem, só toma porque é  preciso  melhorar algo que não se consegue mais controlar com seus próprios meios ou mesmo por intermédio de outros, como, por exemplo, psicológicos, livros de atuo – ajuda, Bíblia e tantas outras terapias alternativas.

Uma vez diante de uma perturbação psíquica que não se desfaz por quaisquer meios que já foram  empreendidos, a medicação é o recurso que temos em último caso. Sim, o uso de um psicofármaco só é  indicado quando  há um transtorno mental que não se tem mais controle e que esteja causando, além do sofrimento psíquico, prejuízos importantes na vida de alguém.

Por isso, graças a Medicina (e a Deus que deu sabedoria ao ser humano), temos o recurso da psicofarmacologia, extremamente providencial à humanidade que não tem controle inteiramente de si, de seu psiquismo, sofrendo, assim, de perturbações mentais.

A medicação é o recurso que temos quando sofremos dos mais diversos transtornos mentais e não temos o poder de sair dessa por si só . Ela não é curativa, mas é um meio terapêutico que nos dá um conforto diante dos mais sofríveis sintomas psíquicos, tais como  insônia, depressão, medo, ataques de pânico, vivências persecutórias, déficit de atenção, etc

E por quanto tempo tomar medicação?

Só toma medicação se precisar, se não tiver mais jeito. E isso vai depender do controle emocional e comportamental que cada um tem de si mesmo. Se não há controle de si,  para regular os sentimentos e comportamentos, a medicação é o meio artificial por suas ações farmacológicas que temos para  regular e equilibrar o funcionamento cerebral, já que o psicológico não está operando eficientemente  para manter o equilíbrio interno, a nossa homeostase interna.

E quanto maior for a patogenia do transtorno mental, maior necessidade há de se fazer uso de uma medicação. Isso é a regra para aqueles transtornos mentais com graves repercussões psíquicas, como a esquizofrenia e o transtorno bipolar, e tantos outros cujo funcionamento psíquico está gravemente comprometido. Já aqueles transtornos mentais sem repercussões estruturais do aparelho psíquico, como os do espectro depressivo – ansioso,  o uso medicamentoso pode ser ( mas não absolutamente) temporário, a depender de casa a caso.

A regra é sempre é essa: Só toma se precisar. E o que determina é o como está  funcionamento psíquico de cada um e conforme o quadro  psicopatológico. O médico tem o dever de diagnosticar o transtorno e suas manifestações , e de indicar a medicação apropriada, mas não é ele que determina, e , sim, a necessidade do paciente de tomar ou não uma medicação. O paciente procura o médico quando não está  mais suportando um sofrimento psíquico que não consegue se livrar por seus próprios meios ou outros alternativos.

Quais os sintomas que mais nos  perturbam mentalmente?

Sem dúvidas, os sintomas ansiosos são  aqueles  que nos faz mais  sofrer psiquicamente, . São universais na mente humana, e estão presentes em reações tanto normais, como sentir medo e apreensão ao andar num lugar perigoso, como também nos incomodando  dia a dia diante da vida conturbada que vivemos. Se imaginarmos a vida estressante que levamos diante de tantos problemas e expectativas  que temos em nossas vidas, não teremos dúvidas como vivemos ansiosos.

As vivências ansiosas são aquelas com as quais convivemos diariamente e que nos traz um sofrimento psíquico mais comumente, sendo relatado como um desconforto interno, mas que não necessariamente são classificados como um transtorno mental. Geralmente, não nos faz procurar tratamento, apesar de nos incomodar o tempo todo, para uns mais intensamente e para outros menos.

E quando suas manifestações são mais intensas, vários transtornos mentais desenvolvemos em  decorrência de sintomas  do espectro da ansiedade, como ataques de pânico, estresses crônicos, distúrbios psicossomáticos, irritabilidade, nervosismo, passando então a ser considerados  como transtornos mentais. Na maioria das vezes, elas ocorrem juntamente com sintomas depressivos, necessitando de uma  intervenção medicamentosa e psicoterapêutica.

O mais comum é o Transtorno de Ansiedade Generalizada, a doença da preocupação que não deixa a mente desligar -se dos problemas. Outros transtornos  conhecidos são o Transtorno de Pânico a Fobia Social, os transtorno com predominância de sintomas corporais. São os transtornos com menor repercussão sobre a estrutura do aparelho psíquico, diferentemente da esquizofrenia e do Transtorno Bipolar, mas são de caráter crônico, podendo a sua sintomatologia oscilar ao longo do tempo.

Clínica Pró-Mente – Psiquiatria e Psicologia

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